Alguém duvida que num futuro próximo a ciber-tecnologia irá transformar-nos e que, em determinado momento, a capacidade analítica e intelectual da máquina irá ultrapassar a dos seus criadores?

Pois bem, cada vez mais os criadores de domótica tentam criar robots que sejam detentores de uma consciência e sentimentos próprios, potencializando a inteligência artificial. Ou seja, onde antigamente as máquinas eram criadas em nosso benefício, para nos obedecerem, impedindo que nos fizessem mal, no futuro isso pode deixar de acontecer.

Na actualidade já existe um Robot bastante desenvolvido intelectualmente, o Watson, desenvolvido pela IBM para responder a qualquer pergunta. Esta máquina conseguiu derrotar no mês de Fevereiro os melhores concorrentes do famoso programa norte-americano Jeopardy, onde, sem acesso à internet, decidia a resposta através da correlação de milhões de regras lógicas.

 

Computador Watson da IBM

Segundo analistas da Future Exploration Network, devido ao desenvolvimento exponencial da banda larga, até 2040 serão incorporados nos países industrializados dispositivos móveis versáteis, criando-se ecrãs planos e flexíveis. Assim, acabar-se-ão com as publicações em papel, criando-se as super-redes.

No que diz respeito à tecnologia digital, a Nintendo e a Toshiba já desenvolveram aparelhos com conteúdos a três dimensões sem necessidades de óculos específicos. No entanto, o futuro passará não pelo 3D mas sim pelos projectores holográficos em tempo real.

O futuro tecnológico passará também por um progresso nos modelos automobilísticos. No entanto, ao contrário do que os filmes futuristas nos fazem sonhar, os grandes fabricantes de automóveis dizem que num futuro próximo os carros não irão voar, mas que irão apostar cada vez mais nos veículos eléctricos. A Renault planeia iniciar a comercialização este ano do Twizy, o veículo eléctrico que poderá carregar na sua tomada de casa.

Para terminar… E se lhe dissesse que, muito em breve, teremos a capacidade de nos tornarmos invisíveis? Sim, percebeu bem, futuramente teremos a capacidade de passarmos desapercebidos, graças a alguns investigadores da Universidade de Saint Andrews, que fabricaram o Metaflex, metamaterial que consegue fazer a luz fluir em redor do objecto que reveste, permitindo ver através dele, o que irá ser de enorme utilidade na área militar.